A Páscoa
é uma celebração de origem divina e seu caráter é essencialmente bíblico e
religioso.
Nas
últimas décadas, a humanidade, influenciada pela força do capitalismo a
transformou em fonte de lucro e de consumo, deturpando radicalmente seu sentido
cristão. Por acreditarem que o ovo simbolizava o nascimento, os antigos
egípcios e persas costumavam pintar ovos com cores da primavera e presentear
aos amigos. Os primeiros a darem ovos coloridos na Páscoa, simbolizando a ressurreição,
foram os primitivos cristãos do Oriente e da Europa.
Os ovos
não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era apenas um presente original
simbolizando a ressurreição como o início de uma nova vida. Os ovos de
chocolate como conhecemos hoje, surgiram no século 20.
O coelho
foi símbolo da fertilidade e da vida para diversos povos da terra. Os
imigrantes alemães trouxeram a tradição do coelho para as Américas em meados do
século 18. Assim, os ovos e o coelho tradicionalmente passaram a fazer parte da
Páscoa cristã.
Mas,
embora na tradição dos povos o coelho seja símbolo da fertilidade e os ovos
símbolo da renovação da vida, definitivamente eles não são símbolos da Páscoa
original...
Coelhos, ovos e chocolates nunca estiveram
associados à Páscoa, mas ao comércio e ao consumismo. Nossa verdadeira Páscoa é
Cristo Jesus. Seu sacrificio dá o real sentido à comemoração desta data.
Nesta Páscoa, além de comer os ovos de chocolate,
não deixe de se alimentar de Cristo Jesus. Ele disse de si mesmo: “Aqui está o
pão que desce do céu, para que não pereça quem dele comer” (João 6.50).
Fonte: internete